Estranho porque ficou a sensação de que o México tem mais time, mas ao mesmo tempo não merecia ter empatado a partida, quando esta apontava 1 x 0 para os sul-africanos.
A primeira surpresa do dia foi a escolha do treinador Javier Aguirre pelo goleiro Óscar Pérez, ao invés do favorito Guillermo Ochoa.
O primeiro tempo do México foi bem, exceto nas finalizações. Giovani dos Santos, com liberdade pra se movimentar por todo campo, criava as maiores jogadas de perigo, especialmente pelo lado direito, com o apoio do ala Paul Aguilar.
A disposição tática dos aztecas chamou a atenção. Era esperado um 4-3-3, mas viu-se uma variação para o 3-4-3, com Rafa Márquez, previamente volante, jogando recuado ao lado de Osório e Francisco Rodríguez, enquanto os laterais Aguilar e Carlos Salcido se comportavam como alas:
Já o esquema dos Bafana-Bafana não teve nenhuma surpresa na formação tática, mas na escalação teve a presença do lateral esquerdo reserva Lucas Thwala, na vaga de Tsepo Masilela. Como a maior parte das jogadas de perigo contra os africanos acontecia por esse setor, Carlos Alberto Parreira fez a troca de um pelo outro no intervalo.
Quem poderia ter aparecido mais para o jogo era Steven Pienaar. Muitas vezes jogando ao lado de Mphela, o meia atacante do Everton falhou na função de armador central, função que coube a Dikacoi, jogador do Fulham. Foi dele o passe pro gol de Tshabalala:
(Descuido de digitação na imagem: o correto é Dikgacoi)O empate veio a 11 minutos do fim, com levantamento na área de Guardado - que entrou no lugar de Aguilar - e falha de Mokoena, deixando todo ataque mexicano em condições, e Rafa Márquez concluiu.
Ficha da partida:
África do Sul: Khune; Gaxa, Mokoena, Khumalo e Thwala(46' Masilela); Modise, Dikgacoi, Letsholonyane e Tshabalala; Pienaar(83' Parker); Mphela.
Téc.: Carlos Alberto Parreira.
México: Óscar Pérez; Osório, Rafa Márquez e Francisco Rodríguez; Paul Aguilar(55' Guardado), Efrain Juárez, Torrado e Salcido; Giovani dos Santos, Guille Franco(73' Javier Hernández) e Vela(69' Blanco).
Téc.: Javier Aguirre.
Melhor em campo FIFA: Siphiwe Tshabalala.
Crédito dos escudos: http://escudinhos.blogspot.com/
Um comentário:
O contexto histórico que envolve a seleção da África motiva cada jogador em campo. É meio estranho imaginar os Bafana Bafana passando por México, França ou Uruguai (No primeiro confronto já saiu no lucro), e as próximas? Será que Mandela segura os resultados de todos os jogos? Sou sincera em dizer que estaria torcendo pra ver a Fraça eliminada (Ríval), e com tudo o que isso representaria pros Sul Africanos, seria interessante vê-los nas oitavas!
(Mas futebol não é contexto, nem mobilização social.)
Saudações Coloradas!
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