11 de julho de 2007

Copa América 2007 (2)

Brasil venceu o Uruguai nos pênaltis nessa terça-feira em Maracaibo e garantiu-se em mais uma final de Copa América, a segunda consecutiva. Após sair na frente com Maicon, Forlán tratou de igualar o marcador ainda no 1° tempo. Quando o Uruguai era melhor na partida, numa falta batida por Maicon, a bola foi alçada na área e encontrou Júlio Baptista livre para marcar o segundo tento brasileiro. E assim acabou o primeiro tempo.

Na segunda etapa o Uruguai voltou com um segundo atacante de ofício, "El loco" Abreu, ex-Grêmio, para dar mais corpo ao ataque uruguaio até então centrado em cruzamentos, perigosos diga-se de passagem, de Recoba procurando alguma cabeça celeste. E foi justamente Loco Abreu quem empatou a partida após bobeira coletiva da zaga brasileira. E a partida vai para os pênaltis. Chance de Doni, que fez uma defesa antológica num chute de Forlán no 1° tempo, mas saiu mal do gol no empate do mesmo, de se consagrar.

Robinho bate. Gol.
Forlán bate pessimamente. Doni defende com os pés. 1 x 0.
Juan bate. Gol.
Scott bate. Gol. 2 x 1.
Gilberto Silva. Gol.
González. Gol. 3 x 2.
Afonso. Na trave.
C.Rodrigues. Gol. 3 x 3. Última série.
Diego, cobrando um tiro de meta. Gol.
Abreu. Gol, fazendo justiça ao apelido, batendo a la Djalminha. Se erra...
Alternadas:
Fernando Menegazzo. Na trave. Uruguai vence se converter.
Pablo García. Na trave. E num dos momentos mais comoventes da partida, o jogador chora. Triste. 4 x 4 ainda.
Gilberto. Gol. Se o Uruguai não converter Brasil vence.
Diego Lugano. Doni defende, e o Brasil está na final da Copa América 2007.

Estaria Dunga herdando a mesma estrela de Felipão? Apostou em Doni, pegou um pênalti; apostou em um Maicon sabe-se la em que condições físicas, fez um gol; apostou na entrada de Josué, fez um gol contra o Chile; apostou em Júlio Baptista, fez até aqui dois gols. Apostou em Afonso e Fernando Menegazzo, e ambos perderam seus pênaltis. Mas ai seria exigir demais da estrela de Dunga...

Em tempo:
1- Clubismo a parte, um jogador que no programa Bola da Vez da ESPN Brasil, ao ser perguntado se quando criança brincava de ser Obdulio Varela dar como resposta: "a gente não pode brincar de ser Deus" não merecia essa mancha em sua carreira. Diego Lugano é um dos jogadores que estariam tranquilamente na seleção de 50, tamanho seu amor por esta camisa celeste.

2- Pode-se discutir muita coisa sobre esta seleção brasileira, mas uma coisa não falta a esses jogadores: raça. Deu gosto ver Robinho cercando, deu gosto ver o meio-campo batalhando pela posse de bola, deu gosto ver Maicon batendo no peito no gol. Discutam a tática, mas a raça jamais.

3- Realmente me comovi com as lágrimas de Pablo García, autor de um gol espetacular contra a Venezuela nas quartas-de-final. Me deu vontade de sugerir a CONMEBOL um triangular entre Brasil, Uruguai e o vencedor de Argentina x México, tamanha comoção.

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