Talvez nunca um campeonato brasileiro tenha tido um número tão grande de estrangeiros - e comandando seus respectivos times - como o Brasileirão 2007. Obviamente não está se discutindo a qualidade técnica dos jogadores com os estrangeiros do passado, não se compara Pablo Forlán com Acosta nem Figueroa com Maldonado, apenas abordemos a quantidade e os estrangeiros que se destacam em seus times.
Nos times de São Paulo o maior destaque é o chileno Valdívia, dono do meio campo palmeirense. Seu compatriota Maldonado é peça fundamental na equipe do Santos, assim como na armação se destaca o sérvio mais brasileiro de todos, Petkovic.
No Rio de Janeiro, o Vasco conta com o hermano Darío Conca e. No Flamengo, outro argentino: Maxi Biancucci, o "primo do Messi".
O Cruzeiro contra com o boliviano atacante Marcelo Moreno. No Atlético Paranense o colombiano Ferreira se destaca pela velocidade.
O Internacional conta com o ótimo volante, também argentino, Guiñazu. Seu rival, Grêmio, este o clube com mais estrangeiros do campeonato, conta com o paraguaio Gavilán, o argentino Saja e o lateral colombiano Bustos.
Mas talvez o que mais surpreenda a todos pelo sucesso é o uruguaio Acosta, do Náutico. Conseguir se destacar num time como o Náutico, com visibilidade nacional pequena, não é para qualquer um. Acosta já tem 12 gols no brasileirão, é o vice artilheiro.
Tantos estrangeiros se destacando no Brasil é explicado em muito pelo cada vez mais precoce êxodo de jogadores do Brasil para a Europa. Antes os jogadores preferiam jogar no Brasil a jogar fora; depois só os craques de primeira linha jogavam no exterior; hoje saem garotos de 15 anos do Brasil pra jogar na Europa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário