Há tempos quero escrever esse texto, e ao ouvir que a partida do Corinthians, na Copa São Paulo, estava sendo disputada no estádio LUIZÃO, em São Carlos, não resisti mais.
Não dá pra entender porque essa questão de ser grande, de sempre ter estádio no aumentativo. Outro absurdo é o estádio Augusto Schimidt Filho, que foi apelidado com o criativo nome de SCHIMITÃO.
É de uma falta de criatividade assustadora, de cabeça me recordo de Mineirão, Engenhão, Vivaldão, Barradão, Machadão, Bezerrão, Serejão, fora os já citados Luizão e Schimitão. Qual a necessidade de apelidar tudo? E qual a necessidade de apelidar tudo no aumentativo?
Brasileiro precisa levar as coisas mais a sério (coisa que nem em nome de filho conseguem fazer, como mostra a matéria do Blog do Juca, onde o nosso queridíssimo árbitro Wilson DE Souza de Mendonça coloca em seu filho o singelo nome de Wild Star...), é lamentável ver também o número de apelidos de jogadores, imaginem se o Catatau ou o Walter Minhoca estouram e vão pro Real Madrid, imaginem o Santiago Bernabéu gritando: "Minhoca! Minhoca!". Pô, não dá...
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